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quarta-feira, 16 de julho de 2014

O lado negro do sexo que só Shame soube melhor descrever.

Em um período onde o cinema esta passando por certos momentos críticos de ideias e originalidade melhor dizendo. Ver um filme como Shame ainda nos conforta a alma e deixa a esperança que nem tudo esta acabado. Talvez não seja absurdo nenhum e nem exagero dizer que Steve McQueen é um dos mais brilhantes diretores do tempo atual. Com apenas 3 filmes em seu curriculum conseguiu não só ganhar grandes admiradores como também os críticos. McQueen é mais do que digno do Oscar a qual ganhou nesse ano com o filme 12 anos de escravidão. No entanto meu foque principal é para o seu segundo filme, intitulado '' Shame ''. O filme como dito é original e único por explorar um lado do sexo que não estamos tão acostumados a ver, acabando com a ideia de que o sexo é a realização plena. O filme consegue nos mostrar o quanto o sexo pode se tornar repulsivo, degradante e lastimável. O personagem Brandon (Michael Fassbender) nos leva a um universo onde tudo é sujo, frio, sombrio e melhor dizendo depressivo. Viciado em sexo Brandon é incapaz de criar laços. Brandon é o personagem que tenta de alguma forma se auto afirmar em sua vida lastimável. Com sua vida vazia e confusa, Brandon ainda se ver responsável pela sua depressiva irmã que agora veio morar com ele. Sissy (Carey Mulligan)entra na vida de Brandon como um estorvo lhe atrapalhando a intimidade e invadindo seu degradante mundo. Shame mostra a '' Vergonha'' que o sexo pode as vezes nos submeter. Nos colocando perante o ridículo e constrangedor. Shame mostra que o que nos deveria ser como objetivo de realização e prazer nos submete ao vicio e nos torna melhor dizendo canibais de nós mesmos. Fazendo muitas vezes nos perguntar '' O que somos capazes pelo prazer?''. O filme nos recebe com um soco na mente e no estômago. É impossível não se comover com a personagem Sissy desesperada e frustada até mesmo em suas tentativas de suicídios. Impossível não se paralisar com a linda interpretação da música New York, New York. Cantada de forma tão triste e melancólica. Difícil mais ainda é não se colocar no lugar do personagem Brandon que todo tempo nos deixa a impressão de que tem algo a mais a oferecer. Que realmente deseja se encontrar e se livrar da sua doença mas que no entanto se perde em sua desorganização. Se deixa levar pela sua doença '' Prazerosa''. O filme conta com ótimas atuações, fotografias e com um roteiro incrível. Sendo difícil acreditar que um filme belo desse foi gravado em apenas 25 dias. Talvez as cenas mais memorável do filme seja a cena de Brandon transando do alto do seu apartamento com vista para a rua ou a cena onde Brandon briga com Sissy por ter dormido com seu único amigo e chefe.
Como já dito Steve McQueen é um diretor inovador com seu filme forte, curioso e corajoso. Ele poderia ser simplesmente optar por ser mais um diretor voltado para Remakes desnecessários ou para adaptações de Best Sellers fúteis. No entanto ele simplesmente optou por ser inovador e o mais importante cineasta do século XXI.

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